A troca é um processo no qual o treinador envia um de seus pokémons a outro treinador, enquanto esse outro treinador envia um dos pokémons dele para o primeiro. Internacionalmente, chamam esse processo de um negócio (trade), pelo fato dos treinadores negociarem os pokémons que possuem. Existem certos pokémons que evoluem apenas quando são trocados, sendo que alguns deles necessitam segurar determinados itens para evoluir durante uma troca. Existem treinadores que gostam de escrever uma carta (mail) e entregar para o pokémon que será trocado, assim, a pessoa que for receber o pokémon também receberá a carta.
A troca é uma parte do conceito original dos jogos de pokémon. O criador da série, Satishi Tajiri, imaginava suas criaturas rastejando através de um cabo de um jogo para outro. É por isso que nas primeiras versões dos jogos era necessário possuir um cabo link para fazer trocas de pokémon de um jogo para o outro. Com a evolução da tecnologia, incluindo a tecnologia sem fio, o cabo link se tornou obsoleto nos jogos mais recentes. A intenção inicial da Nintendo é fazer com que os jogadores troquem pokémons com seus amigos, embora alguns jogadores mais rígidos chegam a comprar dois jogos e dois consoles para conseguir capturar todos os pokémons.
Benefícios de uma troca
Nos jogos, existem pokémons que não são encontrados numa versão, mas são encontrados em outra, fazendo-se necessário o uso da troca para se obter tais pokémons num mesmo jogo. Fazer trocas também é necessário para que um treinador seja capaz de capturar todos os pokémons existentes, visto que existem pokémons que só evoluem quando é feito uma troca. A experiência ganhada pelos pokémons trocados após uma batalha é 1,5× maior do que os pokémons comuns. Nos games, se o pokémon trocado for estrangeiro (de uma versão de outro idioma), ele ganhará 1,7× mais experiência que o normal. A troca também é uma forma útil para transferir um item raro para um outro jogo, como por exemplo, fazer o pokémon trocado segurar uma Master Ball para que assim seja possível ter mais de uma dessa pokébola super eficaz num mesmo jogo.
Desvantagens de uma troca
Nos jogos, um pokémon forasteiro é aquele cujo seu treinador original não é o mesmo que o seu treinador atual. Ou seja, quando você recebe um pokémon por meio de troca, este é um pokémon forasteiro para você, pois você não é o treinador original dele. Os pokémons forasteiros só obedecem os seus novos treinadores caso eles possuam um número determinado de insígnias. A felicidade de um pokémon trocado é “resetada” para o mesmo nível de felicidade de um pokémon recém-capturado por uma pokébola comum. Além disso, o jogo não permite que você dê apelidos a um pokémon recebido de uma troca.
Itens que ajudam determinados pokémons a evoluir durante uma troca:
King’s Rock Poliwhirl para Politoed Slowpoke para Slowking |
Metal Coat Scyther para Scizor Onix para Steelix |
Dragon Scale Seadra para Kingdra |
DeepSeaTooth Clamperl para Huntail |
DeepSeaScale Clamperl para Gorebyss |
Prism Scale Feebas para Milotic |
Up-Grade Porygon para Porygon2 |
Dubious Disc Porygon2 para Porygon-Z |
Protector Rhydon para Rhyperior |
Reaper Cloth Dusclops para Dusknoir |
Electirizer Electabuzz para Electivire |
Magmarizer Magmar para Magmortar |
Nos jogos, fazer troca de pokémons entre duas gerações diferentes possui certas restrições. Pokémons dos jogos R/B/G/Y podiam ser enviados para os jogos G/S/C através do recurso da Time Capsule. Ela permitia enviar pokémons de G/S/C para R/B/G/Y, contanto que o pokémon fosse da 1ª geração e tivesse apenas golpes existentes na 1ª geração. Os jogos R/S/E eram completamente incompatíveis com G/S/C, por esta razão, criou-se FR/LG para se ter acesso aos antigos pokémons. Por meio do Pal Park, era possível transferir pokémons dos jogos da 3ª geração para a 4ª, porém não era possível enviar da 4ª de volta para a 3ª. Nos jogos da 5ª geração surgiu o Poké Transfer Lab, para trazer pokémons dos jogos da 4ª geração, e da mesma forma, não podendo enviá-los de volta.
No anime
Apesar de ser um dos principais objetivos dos jogos, trocas de pokémon são bastante raras no anime. O processo acontece quando os treinadores colocam suas pokébolas com os pokémons que serão trocados numa máquina especial para fazer trocas. A máquina transporta as pokébolas de um lado para o outro, com as silhuetas dos pokémons contidos nas pokébolas passando no monitor. Quando as pokébolas terminam de trocar de posição, considera-se que o pokémon foi oficialmente trocado. Algumas trocas que aconteceram no anime foram:
- O Butterfree de Ash por um Raticate, que posteriormente foi destrocado.
- Uma troca acidental do Lickitung de Jessie pelo Wobbuffet.
- O Victreebel de James pelo Weepinbell do vendedor de Magikarps.
- O Buizel de Dawn pelo Aipom de Ash.
- O Shelmet de Bianca pelo Karrablast da profª Juniper, que evoluíram simultaneamente no processo.
No mangá
Assim como no anime, as trocas são raras no mangá. Aparentemente a máquina para trocas não parece ser necessária para uma troca acontecer.
- Red e Blue (Green no Japão) acidentalmente trocam alguns de seus pokémons, resultando na evolução do Machoke de Blue.
- O Krabby de Red pelo Gyarados de Misty.
- O Poliwhirl de Gold pelo Seadra de Silver, ambos evoluíram e a troca foi desfeita.