Pokémon é uma grande série que possui diversas histórias. Algumas delas são desenvolvidas com vários detalhes, mas outras nem tanto. Como a série possui inúmeros fãs – que por sinal possuem uma imaginação bem fértil -, muitos mitos e teorias são criados. Selecionamos alguns dos mais famosos para esta matéria!
Nomes trocados
Psyduck e Golduck: Pato psíquico e pato dourado. Faria mais sentido se Psyduck fosse Golduck (devido a sua cor amarela dourada) e Golduck fosse Psyduck (devido aos seus poderes psíquicos mais avançados)? Isso pode facilmente ser compreendido olhando os nomes japoneses dos pokémons. Golduck mantém o mesmo nome no Japão, já Psyduck chama-se Koduck (algo como pato criança). Não faria muito sentido se um pato psíquico evoluísse para um pato criança. Os nomes não podem estar trocados. Golduck só manteve o mesmo nome japonês. Dizem que o dourado é uma cor bastante relacionada com o tipo psíquico (veja a cor da insígnia da Sabrina e do pokémon principal que ela usa).
Flygon e Salamence: Bagon e Shelgon terminam com “GON”. Faria sentido se a 3ª evolução fosse Flygon, em vez de Salamence. Além disso, a Pokédex descreve como Bagon sonha em voar, o que tornaria Flygon uma boa opção de nome. Já Flygon não tem uma aparência muito distante de uma Salamandra voadora, logo, Salamence não seria lá um nome muito estranho a ele. Contudo, o nome japonês de Flygon também é Flygon, e o de Salamence é Bohmander, que seria algo como Boko (ato violento) e Salamander (salamandra). Salamence também não foge muito disso (Salamander + Violence = Salamence). Então os nomes japoneses também estariam trocados? Não. Os nomes japoneses de Bagon e Shelgon são Tatsubay e Komoru, repare que a terminação em “GON” não está presente, logo, não pode ser uma troca de nomes. Apenas há uma coincidência nos nomes ocidentais.
Eeveelutions como trio lendário
Diz a lenda que quando a Brass Tower da cidade Ecruteak queimou, três pokémons morreram com o fogo. Ho-oh passou por ali e ressuscitou os três pokémons como o trio lendário da região. Raikou representa o raio que caiu sobre a torre, Entei representa o fogo que a incendiou e Suicune representa a chuva que apagou o fogo. Há quem diga que os pokémons que morreram ali eram Jolteon, Flareon e Vaporeon. Eles possuem os mesmos tipos do trio lendário e cores semelhantes, além do fato que tanto as Eeveelutions quanto o trio lendário lembram caninos e felinos. Outro detalhe intrigante é que na 5ª geração o trio lendário adquiriu uma Hidden Ability. Raikou ganhou Volt Absorv, Entei ganhou Flash Fire e Suicune ganhou Water Absorv… exatamente as mesmas habilidades originais de Jolteon, Flareon e Vaporeon.
No entanto, tudo isso não passa de uma especulação, visto que a lenda não especificou os pokémons que foram revividos por Ho-oh. Também não há registro de que Eevees habitavam essa torre. Atualmente, os pokémons mais comuns de serem encontrados lá são Zubat, Magmar, Rattata e Koffing.
Pokébola possuída por um Haunter
A teoria diz que Voltorb é uma pokébola possuída por um Haunter, unicamente por uma pokébola ficar semelhante a Voltorb quando são colocados olhos de Haunter sobre ela. Dizem ainda que a tendência de explodir de Voltorb seriam tentativas mal sucedidas de Haunter tentar se libertar, uma vez que ficou preso e não há nenhum botão visível em Voltorb como existe na pokébola. No entanto, existe uma história por trás de Voltorb. Esse pokémon apareceu no mundo pela primeira vez numa companhia onde pokébolas são fabricadas. Sugestivo? Acredita-se que ele tenha surgido na natureza acidentalmente com alguma tecnologia do homem e que seja uma forma consciente de energia, muito provavelmente desenvolvida a partir das pokébolas. Por essa razão ele é conhecido como pokémon artificial.
O rabo de Wobbuffet
Os registros da pokédex apontam que Wobbuffet protege muito sua cauda e que ela é muito importante para ele. Por conta disso, dizem que o corpo verdadeiro de Wobbuffet é a cauda, e aquele corpo azul que fica na frente funciona como um mecanismo protetor, um escudo que protege seu verdadeiro corpo. Wobbuffet é o pokémon paciência e seu corpo é baseado num saco de pancadas. Seu rabo na verdade é a chave para os seus poderes psíquicos, muitas vezes responsável por realizar um golpe Destiny Bond depois de seu corpo tanto apanhar e tentar contra-atacar os golpes.
Genesect foi criado a partir de Kabutops
Os registros da Pokédex dizem que Kabuto habitava o planeta há 300 milhões de anos. Também dizem que Genesect era um caçador que viveu há 300 milhões de anos. Kabuto evolui para Kabutops que possui alguns traços físicos de Genesect. Como ambos são predadores de 300 milhões de anos atrás, dizem que Genesect foi criado a partir de Kabutops. No entanto, se olharmos o abdômen, veremos que Genesect se parece muito mais com um inseto, enquanto Kabutops se parece mais com algum tipo de crustáceo. Outro detalhe é que Genesect, com um corpo metálico, tem a defesa mais baixa que Kabutops, que tem um corpo de pedra. Supõe-se que o tipo metálico Genesect adquiriu com a ciência humana, logo, isso com certeza lhe daria uma defesa maior que o seu ancestral. Portanto, supõe-se que o pokémon ancestral tivesse uma defesa mais baixa, o que não é o caso de Kabutops. A Pokédex também afirma que Genesect é um pokémon inseto que foi modificado pela Equipe Plasma. Kabutops não é um inseto.
Hypno é pedófilo?
Há quem diga isso por duas razões:
Primeira: Uma das descrições de Hypno na pokédex diz que Hypno certa vez usou o seu pêndulo para hipnotizar uma criança e a levou.
Segunda: Em FR/LG, uma menina chamada Lostelle se perde na Berry Forest (o nome dela deriva de lost – perder). Essa garotinha estava sendo perseguida por um Hypno, que aparece para uma batalha.
Embora esses casos sejam reais, não significam que Hypno seja pedófilo. Tudo não passa por especulações de fãs. Drowzee e Hypno gostam se se alimentar de sonhos, mais especialmente de sonhos de crianças, visto que são sonhos mais puros. Não há como Hypno comer um sonho sem a criança estar domindo, por esta razão, Hypno teve que hipnotizá-la, como diz a descrição da pokédex.
A garotinha Lostelle havia entrado na floresta para colher frutas. A Berry Forest é famosa pelas frutas que são encontradas lá. Pois bem, como esta é uma floresta enorme, a menina acabou se perdendo nas profundezas da floresta. Hypno, que habitava aquele lugar, provavelmente achou que aquilo era uma invasão de território, por isso estava perseguindo a garotinha e depois atacou. Convenhamos: as crianças, principalmente as mais pequenas, conseguem se perder com facilidade em grandes locais. O que esperar de uma chamada Lostelle? Hypno estava apenas defendendo seu território, não vamos pensar besteiras onde não há.
Gengar é a sombra de Clefable?
São dois pokémons de corpo redondo, membros parecidos e orelhas pontudas. Gengar é um fantasma e é baseado numa sombra. Por conta disso, ele seria a sombra de Clefable, já que é o pokémon mais semelhante. Até a altura e o peso dos dois são similares. Contudo, não existe nada oficial de que um tenha dado origem a outro. São apenas pokémons desenvolvidos de suas formas pré-evoluídas.
Ditto é um clone malfeito de Mew
Ditto e Mew possuem a coloração normal rosa e são azuis em sua versão shiny. Possuem o mesmo peso. Ambos sabem se transformar. Mew é um pokémon que a Equipe Rocket estava tentando clonar. Depois de várias falhas, uma experiência deu certo: Mewtwo. Na Pokémon Mansion de Cinnabar são encontradas várias citações sobre a criação de Mewtwo, o que nos leva a crer que foi nesse local onde Mew foi clonado. É justamente nesse local onde encontramos Dittos selvagens. Outro local onde Ditto aparece é justamente na caverna onde Mewtwo se encontra. Com base nessas informações, conclui-se que os Dittos são na verdade tentativas falhas de clonar o Mew.
Vamos com calma. Ditto aparece em outros lugares além da Mansão e da caverna, em outras regiões do Mundo Pokémon. Se Dittos fossem mesmo clones malfeitos, por que estariam na caverna de Mewtwo, visto que os cientistas não passaram por esse lugar (Mewtwo foi para lá depois de ser clonado)? As tentativas que falharam foram as tentativas de clonagem de outros pokémons, os cientistas fizeram experimentos para clonar Bulbasaur, Charmander e Squirtle, mas sem sucesso. Apenas Mewtwo resistiu ao processo (e se eles tivessem perdido Mewtwo também, seria muito difícil reproduzir outro). Nas citações encontradas na Pokémon Mansion é contado sobre o nascimento de Mewtwo. Os textos nos levam a entender que Mewtwo foi uma experiência de cientistas e que foi criado a partir do DNA de Mew, porém em nenhum momento o termo clonagem é utilizado. Também não é citado que ocorreram falhas durante o processo.
Munna na 1ª geração
Nos jogos da 1ª geração havia uma menina que falava a respeito de um pokémon rosa com um padrão de flores. Essa aparência descreve Munna muito bem. Por causa disso, algumas pessoas dizem que Munna era para ter existido na 1ª geração. Não existe nada oficial que confirme isso. No mínimo o conceito desse pokémon vinha tentando ser aplicado, porém só foi bem sucedido na 5ª geração, quando Munna surgiu. Outra curiosidade é que na 3ª geração um cientista da Devon Corp. diz estar trabalhando num aparelho que reproduz os sonhos dos pokémons. Na 5ª geração, surge o Pokémon Dream World.
Ocorreu uma guerra em Kanto?
Nas primeiras versões não vemos o nosso pai nem o de nosso rival (o que faz pensar que ambos são órfãos). Por conta disso, sua mãe teria lhe aceitado como homem adulto e deixado você tomar suas próprias decisões. A maioria das pessoas que você encontra são crianças e líderes de ginásio. Diante dessa situação, conclui-se que sua jornada começa após ter ocorrido uma guerra em Kanto, onde várias crianças perderam seus pais. O tenente Surge, 3º líder de ginásio, chega a dizer que foi salvo na guerra pelos pokémons elétricos.
No entanto, não há a possibilidade de nosso pai também estar numa jornada pokémon (o que justificaria ele nunca ser encontrado em casa)? Além disso, é normal crianças participarem de batalhas pokémon, visto que não há nenhuma regra que diz que é necessário ser adulto para sair numa jornada. Apesar de muitos treinadores serem baseados em crianças, existem algumas classes de treinadores que são baseadas em adolescentes, adultos e até pessoas velhas, os homens não eram tão raros assim de se encontrar como diz a teoria. Outro fato é que Surge é um tenente, veste-se como um militar, é conhecido como “o relâmpago AMERICANO” e possui seu ginásio na cidade onde encontra-se o porto. Surge é um estrangeiro que já combateu em uma guerra, não acha?
Evoluções trocadas
Butterfree e Venomoth: Observando antenas, olhos, boca e mãos, Venonat aparenta-se mais com Butterfree; e Caterpie, com Venomoth. O caso é que Venonat possui olhos de mosquito, que lembram os olhos de borboleta de Buttefree. Observando também o formato das asas e a coloração, vemos que Butterfree está mais para borboleta e Venomoth, para mariposa. Como a evolução em pokémon está totalmente relacionada à metamorfose, haveria de ter um pokémon lagarta virando um casulo e depois uma borboleta, afinal, a borboleta costuma ser o símbolo principal da palavra metamorfose. É por isso que um inseto felpudo como Venonat não poderia desenvolver-se numa borboleta.
Gyarados e Dragonite: Alguns acreditam que estes foram trocados por conta da aparência. Gyarados tem o corpo em forma de serpente como Dragonair, além de uma cor mais próxima. No entanto, Magikarp evoluir para Dragonite? Magikarp tem bigodes e Dragonite antenas, aquilo não é a mesma coisa. Observando a boca, o bigode, as nadadeiras e aquela “coroa” na cabeça de Magikarp percebemos que essas características continuam presentes em Gyarados, porém de uma maneira diferente. Dragonite também mantém alguns traços de Dragonair, como o chifre e os olhos. Dragonite continua sendo um dragão, apesar da mudança drástica de aparência. Já Magikarp e Gyarados vêm da lenda das carpas que sobem uma cachoeira e voam aos céus em forma de dragão.
Cloyster e Gastly: Mais uma vez, julgados pela semelhança. Shellder tem uma cabeça negra oculta no casco. Quando evolui, vemos a cabeça de Cloyster como uma esfera negra. Como Gastly também é uma cabeça redonda e negra, inventaram que ele seria a continuação da evolução de Cloyster, quando ele morre ou algo do tipo. Fora isso, esses pokémons aparecem em sequência na pokédex. Shellder e Cloyster são pokémons ostras e ostras possuem pérolas em seu interior. As cabeças de Shellder e Cloyster representam as pérolas das ostras, pérolas negras… já Gastly é um corpo de gás. Apesar de ambos Gastly e Cloyster terem um olhar malvado, Gastly parece ter olhos mais arregalados e apenas dois dentes na boca, o que o diferencia de Cloyster.
Kangaskhan e Cubone: A pokédex fala que quando sua mãe morre, Cubone usa os ossos dela como capacete e arma e passa a se defender sozinho. Logo, dizem que Cubone seria um bebê Kangaskhan que ficou orfão. Só que um bebê Kangaskhan fica com a aparência da mãe quando se torna adulto, já Cubone evolui para Marowak. Kangaskhan não evolui. Outro problema é que Kangaskhans só existem fêmeas, enquanto Cubones existem machos e fêmeas. Não podem ser o mesmo pokémon. Há quem ainda imagine mais longe, dizendo que os Cubones fêmeas evoluiriam nas Kangaskhans e os machos nos Marowaks, o que na prática sabemos que não acontece. Alguns vão ainda mais além e dizem que isso foi um projeto descartado, começam a envolver Missingno e contar diversas outras histórias.
Você matou o Raticate de seu rival?
Nas primeiras versões, em um determinado momento você enfrenta seu rival no S.S.Anne. Entre os pokémons que ele usa nessa batalha, está o Raticate. Nas batalhas posteriores, seu rival sempre usa os mesmos pokémons (ou as evoluções deles), exceto esse Raticate. Segundo a teoria, o motivo de seu rival não ter utilizado mais o Raticate é que na última batalha que vocês dois tiveram, você teria causado graves ferimentos a ele, a ponto de matá-lo antes que seu rival pudesse levá-lo ao Centro Pokémon. Após essa batalha, você só enfrenta seu rival novamente na Pokémon Tower, o lugar onde são levados os pokémons falecidos. Logo, seu rival teria ido lá para enterrar o Raticate. Dizem também que seu rival menciona que você nunca saberá o que é a dor de perder um pokémon.
Na realidade seu rival pergunta o que você estaria fazendo na torre, sendo que nenhum de seus pokémons parecem estar mortos. Após uma batalha, ele diz que estava na torre procurando pelo Marowak, porém não o encontrou. Ele também menciona ter capturado um Cubone. Repare que ele não usa esse Cubone em batalha, o que nos faz acreditar que… esse Cubone está depositado no PC dele, local onde o Raticate poderia estar também, não acha?
Lavender Town Syndrome
Mito: A síndrome de Lavender seria uma doença conhecida por aparecer apenas em crianças de 7 a 12 anos que seria causada quando a criança estivesse jogando as primeiras versões dos games, ao se atingir a Lavender Town. A causa exata normalmente é descrita como a música de fundo tenebrosa que toca nessa cidade, a aparição de alguns monstrinhos extras na torre da cidade (um ghost mais assustador do que os demais que aparecem na torre, um zumbi saindo de sua cova e uma mão em carne viva e ossos à mostra) e a aparição de algumas mensagens subliminares na tela do jogo. Os sintomas incluem dor de cabeça, febre, náuseas, irritabilidade, insônia, sangramento do nariz, dos olhos, das orelhas, insanidade geral e suicídio.
Lavender Town é uma cidade famosa por seus contos de creepypastas, este é apenas mais um. Os sprites acima foram feitos por fãs para ilustrar essa história toda, não constam nos jogos nos 256 espaços para os sprites de pokémons (o máximo que encontramos nesses espaços, além dos 151 pokémons, são os sprites do Ghost, o esqueleto de Kabutops e o esqueleto de Aerodactyl, além de imagens distorcidas, que geralmente aparecem com algum glitch). E a música de Lavender é apenas uma melodia triste. É claro, se você ficar se autoafirmando e por na cabeça que “a música dessa cidade dá medo”, com certeza sua imaginação vai trabalhar para que essa música seja assustadora.
Pokémon de Terror
Uma lenda que rola na internet é sobre um cartucho da primeira geração chamado de Pokémon Black. Não estou falando da versão Black para DS, mas sim um “Black” hackeado com base nos jogos R/B/G/Y. Alguns chamam de Cursed Black ou Terror Black. A diferença é que nele era possível ter o Ghost, o fantasma de Lavender. Esse Ghost só podia atacar com Curse (Maldição), esse golpe dava ao jogador uma vitória instantânea sobre os adversários. Na verdade, era um golpe que mais aparentava estar matando os pokémons, e inclusive, os treinadores. No fim do jogo, o Ghost acabava “matando” o jogador. Esse jogo nunca existiu de verdade, porém já foram criados alguns hacks de Red/Blue com base nessa história. Outra hack, com o nome Lost Silver, baseada na versão Silver, tinha uma história parecida, onde o jogador parecia morrer enquanto mensagens de Unowns apareciam em sua lista de Pokémons. Enfim, são histórias de terror, hacks de terror, mas não jogos oficiais.
Ash está em coma
Diz-se que quando Ash sofreu aquele acidente da bicicleta no primeiro episódio, entrou em coma (o ataque elétrico que Pikachu disparou contra os Spearows também havia atingido a ele). Logo, tudo o que acontece depois disso no anime seria fruto da imaginação de Ash, que ainda está em coma, num hospital. Isso explicaria o porquê de ele nunca envelhecer, o porquê das Joys e Jennys serem sempre iguais (foram as únicas enfermeiras e policiais que conheceu), entre outras coisas. A teoria também dizia que cada personagem e pokémon representava algum aspecto psicológico de Ash. Não entrarei muito em detalhes, pois o criador dessa teoria tinha uma imaginação muito fértil…
O caso é que o fim do anime não está planejado, por conta disso, várias coisas que acontecem que fogem do rumo que as coisas vinham tomando ocorrem justamente por existir um futuro incerto. A teoria tenta dar várias explicações sobre certos acontecimentos, dizendo estarem diretamente relacionados com o psicológico de Ash, e por essa razão, estarem acontecendo (e não por razões já explicadas). Eles tentam usar a coma do Ash para justificar coisas como a saída de Brock nas Ilhas Laranja, o motivo de Pikachu não evoluir, a entrada de May e Dawn no lugar de Misty, entre outros acontecimentos. Tudo isso ocorreu devido a fatores externos, como o receio que a franquia tinha dos americanos aceitarem um personagem com a aparência de Brock, a vontade de Pikachu querer mostrar ser forte mesmo sem evoluir, a divulgação dos novos jogos por meio das personagens femininas, entre outros.
A teoria também diz que Ash teria desenvolvido fobia por bicicleta, por isso não é visto mais com uma. Ash já apareceu no anime andando de bicicleta depois daquele acidente, ainda que sejam raras as vezes que isso acontece. Ela também diz que quando Ash entra numa nova região, ninguém nunca ouviu falar dele, apesar das suas conquistas na Liga Laranja e Batalha da Fronteira, além de uma boa colocação nas demais ligas. Isso também não é verdade. Quando Ash chegou em Hoenn, Max o conhecia da televisão e mencionou a participação dele na Liga Johto. Acontece que Ligas Pokémon ocorrem todos os anos e contam com diversos participantes, aparente mesmo os campeões das ligas não ganham muito destaque, geralmente a fama é voltada mais para os membros da Elite 4. Por esta razão é difícil Ash encontrar alguém que se lembre de suas participações nas outras ligas.
Outro detalhe: a teoria também fala que o golpe elétrico que Pikachu usou contra os Spearows também havia atingido Ash, fazendo-o entrar em coma. Porém não considera que Ash já havia sido eletrocutado por Pikachu 3 vezes antes do acidente acontecer, ou seja, quando ainda estava consciente (quando o professor entrega a Pokédex e as pokébolas, lembra?). Se mesmo após os 3 primeiros choques Ash continuou de pé, por que entraria em coma com outra descarga elétrica? Estamos falando de uma animação, não de vida real. Os personagens não vão morrer por causa de golpes liberados pelos pokémons, definitivamente esse não é o estilo do anime, ao menos não de um anime como Pokémon. No anime existem algumas fantasias, como pessoas sobrevivendo a descargas elétricas. Portanto, não vamos tratá-lo como se fosse uma cópia fiel do mundo real.